Com uma produção de destaque, o play começa com um Krisiun seguindo uma sequência que começou nos seus 2 últimos álbuns,um som trabalhado,mas que propriamente neste cd,está com uma grande influência dos seus primeiros trabalhos.

Está tudo lá, guitarras nervosas, o vocal de Alex Camargo em alto nível, a bateria de Max Kolesne destruindo tudo, com um nível de gravação impressionante.

O play começa com “Scars of the Hatred”, que se inicia com uma levada mais cadenciada, mostrando como será o clima predominante do disco. Muito peso e muita técnica!!!

Mas isso não quer dizer que o som do Krisiun “amenizou”, pelo contrário, considero este um dos trabalhos mais pesados da banda. Em seguida temos “Way of Barbarism”, onde percebi passagens que lembram a fase mais trabalhada do Death. Excelente música!!!! Seguimos com “Dogma of Submission” e “Strenghtn Forged in Fury”, essas lembrando seu trabalho anterior, o magistral “The Great Execution”, bases matadoras de Moyses Kolesne e a bateria com a uma marcação precisa, ponto alto do álbum. O trabalho primoroso de bateria neste álbum, é coisa que salta aos olhos!!! “Soulless Impaler” começa com uma introdução de guitarra e passa para um ritmo mais cadenciado, se mostrando como um dos grandes destaques do álbum. Seguimos com “Burning the Heretic” e “The Isolated Truth”, muito boas,pesadas e lembrando as composições mais antigas, em algumas passagens.

Na sequência, temos “Oracle of Ungod” e “Timeless Starvation”, outro destaque do play. “Milonga de la Muerte” vem como uma intro para a faixa bônus “Earth ´s Cremation” e encerrando, o cover de “Eletric Funeral” do Black Sabbath, que ficou bem ao estilo da banda. Não comprometeu.

Concluindo,podemos dizer que este “Forged in Fury” é sem dúvida,o melhor trabalho da banda.Um sério candidato a um dos melhores lançamentos desse ano.Mais um trabalho grandioso do Krisiun e seus fãs agradecem.