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19 Mar 2024, 12:17 am

Entrevista com André Matos


André Matos sempre no topo do pódio

André Matos

Fotos e texto por Clovis Roman
O vocalista André Matos está, como de praxe, em grande fase. Exceto pelo projeto Symfonia, que não rendeu o esperado, a carreira do músico sempre foi extremamente frutífera – vide Viper, Angra, Shaman, Virgo, Avantasia e até mesmo o projeto que nunca foi pra frente Looking Glass Self, além, claro, de sua carreira solo. Sua última grande turnê foi a que divulgou seu último álbum de estúdio, The Turn Of The Lights, e que ao mesmo tempo celebrou os 20 anos do clássico Angels Cry, que ele gravou com o Angra. Após mais de dois anos nesse formato “dois em um”, foi aberta uma enquete no site oficial do cantor, para que o público escolhesse o setlist da próxima turnê. É óbvio que a maioria acabou votando nos mesmos clássicos de sempre, e pouca coisa menos famosa entrou no repertório. Isto pode ter desanimado alguns fãs “das antigas” (nos quais eu me incluo, pois acompanho a carreira dele há duas décadas), mas mostra algo extremamente valioso para o artista: o seu público está se renovando. Não a toa, no Meet & Greet realizado após o show de André Matos no Guairinha, em Curitiba, a grande maioria dos presentes era de jovens. “Muita gente aqui é a primeira vez que me vê ao vivo”, constatou André.

André MatosAlém de sua banda, André Matos volta e meia se reúne com seus antigos amigos do Viper, banda com a qual iniciou sua carreira, e há alguns anos voltou para uma turnê especial. Na ocasião, os dois álbuns gravados ainda nos anos 80 – Theatre of Fate e Soldiers of Sunrise – foram executados na íntegra, com o adicional de mais duas ou três canções. Um registro dessa turnê histórica saiu em CD e em breve o DVD estará nas lojas. E quando um ícone do Metal nacional se reúne após tantos anos, é claro que surge a expectativa de um novo trabalho de estúdio. Mas ele joga um balde de água fria, pelo menos nos mais afoitos: “No momento, não [haverá um disco de estúdio]. A gente tinha pensado em alguma coisa quando fizemos a turnê de reunião. Mas depois acabamos seguindo cada um seu rumo, e essa ideia ficou meio no ar. Tudo é possível em relação ao Viper, pois sempre que temos um tempo disponível e rola uma proposta para fazer algo, a gente acaba achando um tempo pra isso, e é sempre prazeroso relembrar aqueles momentos do início da carreira. [O Viper] tem uma energia própria, um som próprio, uma potência. As pessoas vão ter noção disso agora saindo o álbum ao vivo e em breve o DVD”. Sobre esse registro ao vivo, André é só elogios: “O álbum ficou muito bom e fiquei muito feliz com o resultado. Foi uma coisa muito bem feita e é representativa na carreira, [tocar] os dois primeiros álbuns na íntegra, quando eu realmente iniciei minha carreira”.

Para encerrar o bate papo, pedi para que o próprio André escolhesse três músicas de sua carreira que gostaria um dia de tocar ao vivo. Ele foi um pouco mais a fundo do que a galera que votou na enquete citada no começo dessa matéria: “Eu citei essa numa entrevista recente, uma música do Fireworks que se chama “Paradise”. Essa é uma que eu gostaria muito de tocar ao vivo. Do Viper a gente tocou todas as músicas dos dois primeiros discos ao vivo. Do Shaman tem uma que gosto muito que se chama “Born To Be”, que acho uma música especial e que nunca teve o devido destaque ao vivo. E da carreira solo tem uma que é “The Summit” [na verdade, a música se chama “White Summit”], que é do último disco, The Turn Of The Lights, que eu também gostaria de um dia tocar ao vivo, pois tem um significado muito especial”.

Interview

Postado em novembro 8th, 2015 @ 11:11 | 2.646 views
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