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19 Mar 2024, 8:38 am

Mosh Interview: Banda Motra


Mosh Interview Com A Banda Motra

Com uma pegada mais moderna, mas sem perder a agressividade, o Motra chega chegando com seu EP de estreia, “No Silêncio Não Cairemos”, e mostra que o interior de São Paulo tem muito pra mostrar.

por Alexander Vasquez

-A banda foi formada em 2012, e como foi o início? A banda tem membros de outras bandas, os integrantes já se conheciam antes, como foi o “Motra begins”?

O Motra surgiu dos remanescentes da banda de new metal Insult, que eram o guitarrista Ghuilherme Cesar e o batera Rubão, que permanecem até hoje, no posto de baixista e vocalista estava Ananda Jacques, que atualmente segue carreira musical como cantora e compositora de MPB. Pouco tempo depois Guilherme e Ananda saíram, entrou o Cesar na guitarra e a banda foi caminhando para o que é hoje.

-E o nome, Motra, de onde veio?

O nome foi uma idéia do Rubens, inspirado na mariposa gigante Mothra, dos clássicos filmes japoneses, tipo “Mothra vs. Godzilla”. O “h” foi retirado pra dar uma abrasileirada na coisa.

-Em 2018 saiu o primeiro EP da banda, “No Silêncio Não Cairemos”, como foi a gravação dele? A experiência com o Marcello Pompeu ajudou na gravação do EP?

A pré foi toda feita em nosso QG, montamos todas as musicas primeiro no padrão que seguimos depois que estava tudo montado começamos as gravações das bateras. Captadas em Sorocaba no PONTO SONORO, as guitarras e os baixos e vocais gravamos tudo limpo e mandamos para nossos produtor Ricardo Biancarelli que fez a MIX e MASTER  no Estudio RG em Americana , chegamos até eles pelo grande trabalho feito no disco do Desdominus- UNCREATION, que por  sinal baita disco do metal nacional .

-Sobre o Pompeu, como foi conhecer ele e participar do projeto “Demorô”, no SESC Sorocaba?

Essa foi uma baita experiência para nós, pelo fato que:  ficamos internados em nosso QG fazendo musica da forma que achamos que é certo.  Ai chega  esses monstros  da música e da produção (Andria Busic e Pompeu )  e fala – que nosso processo está correto e que estamos no caminho correto . Isso dá um ânimo para compor cada vez mais.

-Faz um tempo que as bandas de metal decidiram cantar em português, como por exemplo Project 46, John Wayne… de onde veio essa decisão, de não seguir a regra “metal=inglês”?

O desafio de fazer letras em português é bem maior, nossa língua é bem complexa  para encaixa-las nas músicas então se torna um desafio muito maior que no caso é mais legal para a banda . Não gostamos de seguir regras e tbm não somos fãs dessas bandas citadas, não temos nada contra mas, quando eles começaram já tínhamos outros projetos e sempre foram em português isso pelo fato de seguirmos uma linha vinda do Punk e HC no caso : Fogo Cruzado , Olho Seco , Cólera , RDP  entre outras . E fica bem explícito o que estamos querendo passar nas letras, e temos que nos preocupar mais na a dicção para que todos entendam. Sem cantar aquele embromeixam tradicional..hehehe

-E as temáticas das músicas, do que se trata? As letras são de protesto e indignação pelo mundo, correto? E de onde vem à inspiração?

Correto! Muitas vezes as letras são reflexões, de como o mundo atua sobre mim e eu à ele, as inspirações são recorrentes a vida hahaha, afinal, vivemos em tempos de caos

-Apesar da banda tocar metal extremo, muitos devem torcer o nariz, por não seguir a linha tradicional que o metal pede. Existe algum problema com isso?

Um “REAL” problema não existe, a banda é muito madura e bem resolvida nesse quesito, os que “torcem o nariz” são só os que pararam no tempo, não foram ouvir coisa nova no mercado do Death Metal e outros…Claro que, não podemos fugir tanto do tradicional, eles são fundamentais para todo o gênero.

 

-A cena nacional tem espaço para mais bandas? O que vocês fazem para se destacar nessa multidão?


Como já falamos não seguimos nenhuma regra imposta pela “CENA” espaço para música boa sempre vai existir, mas nossa ideia é tocar som extremo sem nos preocupar com isso. Somos amantes do metal em geral e é isso que fazemos tocar metal .

-Ter banda hoje em dia é literalmente seguir a ideologia punk “do-it-yourself”, pois muitos grupos gravam em casa, para economizar. Isso acontece com você? Se sim, como é o processo de composição/gravação do Motra?

Com a ajuda da tecnologia tentamos fazer a maior parte do trampo, tudo e feito antes de entrar em estúdio para facilitar no resultado  final  . O mais importante é a pré produção, que é feita toda em nosso QG . O processo é simples vamos mandando material de riffs um para o outro e vamos montando as linhas como o ensaio é semanal pelo fato da situação que vivemos “MUSICOS FUDIDOS”  nesse pais .Montamos um esboço e depois vamos ao QG e vemos se dá liga e assim vai saindo os monstros ..

-Quais são os planos para o futuro da banda? Lançar um full-lenght, ou um passeio pelo exterior, talvez…?

Como tivemos algumas mudanças na banda estamos com duas guitarras agora, queremos lançar um material mais extenso , sendo composições de  todos, já estamos nesse processo por sinal. Sobre o passeio lá fora todos os músicos principalmente de metal querem isso vamos ver o que vai nos render esse nosso novo material, mas, vontade não falta!!

Interview · News

Postado em julho 3rd, 2018 @ 21:21 | 2.542 views
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