Uma capa icônica. Um disco memorável. Um vocalista com personalidade e voz potente. Uma banda de apoio fenomenal. Musicas que se tornaram hinos de um estilo…
por Alexander Vasquez
São muitas citações sobre este álbum lançado em 1983, que ainda tem sua relevância importância na cena mundial do heavy metal. Mas e o que esse gibi tem de interessante?
Em relação a capa do álbum, não existe uma explicação em nenhuma faixa do mesmo, e isso por muito tempo acabou cercado por mistérios, ou teorias de fãs. E aqui, nesta HQ de 128 páginas, escrita por Steve Niles (30 Dias de Noite, Kick-Ass, Batman: Gotham Depois da Meia-Noite), lindamente desenhada pelo Scott Hampton (Livros da Magia, Destino, Batman: Coma, Devoradores de Mundos, Lúcifer), com capas feitas pelo Bill Sienkiewicz (Elektra Assassina, Demolidor: Amor e Guerra, O Novos Mutantes, O Sombra) a primeira coisa que me veio a cabeça foram os filmes “O Homem de Palha”, de 1973, dirigido por Robin Hardy e estrelado por Christopher Lee e “Midsommer”, de 2019, da produtora ‘queridinha do momento’ A24, onde vemos a história se desenrolar em uma ilha/cidade remota e uma seita antiga.
Neste gibi temos o padre Emil Berret indo a uma ilhota no meio do mar, pregar em nome do senhor o cristianismo, mas se depara com uma comunidade com costumes um certo “diferentes”.
Apesar da premissa ter me remetido a esses 2 filmes, a história se mantem muito bem, com umas reviravoltas bem interessantes. Algo que me chamou a atenção foram as “cutucadas” do Steve Niles na igreja católica e sua pregação (que as vezes parece mais imposição), e batendo de frente em outras culturas. Algo que muitos países sofreram por séculos ao redor do mundo. E aqui, como nos filmes citados acima, a coisa não termina bem… Alguns podem se perguntar, se o roteiro se baseou no álbum do Dio, pois como muitos sabem, não é um disco conceitual. O ponto positivo da editora Estética Torta foi incluir na edição nacional um pequeno encarte, citando as referências de cada faixa do álbum nas páginas da HQ.
Para o fã de heavy metal (não só do Dio), e histórias fantásticas com um quê de “puxão de orelha” em imposição ideológica. E claro, uma possível origem de uma capa de álbum memorável. Mai um gibi que pode fazer parte de qualquer estante, junto com a coleção de vinil e CDS de qualquer metaleiro.
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