MANOWAR
Live Curitiba, Curitiba/PR – 20.22.24
Crushing the Enemies of Metal Tour 2024
Fotos e texto por Daniel “Danmented” Azevedo
Para início de conversa, é importante informar que as fotos mostradas aqui não são profissionais, pois a banda (leia-se Joey DeMaio?) proibiu que os fotógrafos registrassem o show na frente do palco, uma proibição simplesmente ridícula!
Meia hora antes do início previsto, os Manowarriors já haviam tomado conta de praticamente toda a pista e também do mezanino. O local não estava lotado, mas teve um ótimo público, apesar dos altos preços dos ingressos. A produtora tomou a decisão de vender ingressos com 50% de desconto, no estilo “pague um, leve dois”, o que deve ter levado muita gente a decidir ir no show no dia mesmo, em cima da hora. Felizmente não teve a famigerada pista premium, também não houve som mecânico antes do show, o que comprova o desprezo do Manowar por outras bandas, haha!
Após um atraso de 40 minutos, tiraram o pano que escondia o palco, começou a bela introdução no playback e o quarteto atacou com o hino que leva o nome da banda. O som estava perfeito, mas a banda não parecia tão empolgada assim. Quem já viu outros shows deles (ou shows em DVD) deve ter percebido uma certa frieza na performance, que se manteve durante todo o show. No dia seguinte, a produtora soltou um post afirmando que Joey não estava se sentindo bem, o que pode até justificar a performance quase zero dele nessa noite. Mas o fato é que toda a banda estava meio apática, tornando um show um pouco burocrático, meio que só pra cumprir tabela na tour.
A nova formação está perfeita, não tem como deixar de elogiar os novos integrantes! A produção do palco foi incrível, destaque para os dez pontos de fumaça que foram acionados em vários momentos do show. A banda continua perfeita tecnicamente, principalmente o subestimado vocalista Eric Adams, ainda com a voz ótima, considerando que ele é um senhor com 72 anos! DeMaio começou a introdução de “Mountains”, mas teve algum problema com as cordas (afinação, talvez) e saiu do palco, deixando o vocalista com a tarefa de manter o público “ocupado” durante a ausência do baixista. Mas ok, imprevistos acontecem…
Resumindo: certamente foi um show bem profissional, bem correto. Porém, quase sem interação com o público, sem a energia e a magia de outrora. Considerando o valor do ingresso e, provavelmente, do cachê cobrado pela banda, os fãs mereciam um pouco mais do que os cronometrados 90 minutos de show. Muita gente foi embora com uma certa frustração, principalmente porque não tocaram o clássico “Battle Hymns” e porque não voltaram para o bis, com “Black Wind, Fire and Steel”.
SETLIST
MARCH OF THE HEROES INTO VALHALLA (INTRO)
MANOWAR
WARRIORS OF THE WORLD UNITED
BROTHERS OF METAL PT. 1
BLOOD OF MY ENEMIES
IMMORTAL
CALL TO ARMS
MOUNTAINS
FIGHT UNTIL WE DIE
FIGHTING THE WORLD
KINGS OF METAL
KING OF KINGS
KILL WITH POWER
SIGN OF THE HAMMER
HAIL AND KILL
ARMY OF THE DEAD, PART II (OUTRO)
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