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28 Mar 2024, 9:15 pm

Mosh Classic: Iron Maiden – The Number of the Beast (40 Anos)


O desafio de se falar de álbuns clássicos é que provavelmente tudo que havia pra ser dito sobre eles já foi dito. Mas o aniversário de 40 anos de um álbum importante como este não poderia passar em branco, álbum este considerado por muitos como um dos melhores álbuns de Metal de todos os tempos, sendo álbum de cabeceira de muita gente famosa dentro do Heavy Metal e sendo que na época emplacou o primeiro lugar das paradas britânicas e sendo até hoje o álbum mais vendida da banda, ultrapassando a casa das 14 milhões de cópias. 

Bruce Dickinson teve uma estreia fulminante no Iron Maiden

O Boss Steve Harris, sempre teve uma visão a frente do seu tempo, e sentia que faltava algo a mais, uma centelha pra incendiar de vez o motor da banda. Àquela altura a banda já tinha uma ótima reputação com os dois primeiros álbuns, que são clássicos na discografia da banda, e Paul Di’anno era um vocalista amado por muitos fãs. Mas Harris já estava de olho em um baixinho que era vocalista do Samson, banda que tocou em algumas gigs junto com o Iron Maiden. Este baixinho já apresentava um potencial vocal absurdo, tanto que na época era apelidado de Bruce Air Siren (Bruce Sirene Aérea),devido ao seu alcance vocal. Então sai um Paul(Di’anno) e entra outro: Paul Bruce Dickinson. 

Mesmo vaiado pelos fãs nas primeiras apresentações, logo o tempo mostrou que a junção de Dickinson e Iron Maiden era um casamento perfeito. Na visão do produtor Martin Birch, com a chegada de Bruce se abriram mais possibilidades para a banda explorar outros caminhos, pois o estilo de Bruce se encaixava melhor nas linhas vocais imaginadas por Steve Harris. 

O saudoso baterista Clive Burr

Esta formação é a minha segunda preferida, (a primeira é a formação de 1984-1988), o baterista Clive Burr imprime muito vigor na interpretação das músicas, inclusive sendo dono do riff de bateria mais famoso da banda: Run to the Hills. Gangland e Prisoner são outras duas aonde o trabalho de bateria merece destaque, sendo que em Gangland ele também é compositor ao lado de Steve Harris. Invaders que abre o disco, segue no mesmo clima de “correria” do álbum Killers, e já mostrando os dotes vocais de Bruce Dickinson. Children of the Damned mais cadenciada, apresenta mais variação harmônica e uma melodia marcante. 22 Acacia Avenue, Hallowed Be Thy Name e a música título dispensam apresentações, sendo clássicos sempre presentes nos shows da banda. O único senão deste álbum é a Total Eclipse, que é uma excelente música, ter ficado de fora. Música que inclusive tem registro no ao vivo no Beast Over Hammersmith .  

O sucesso longínquo e duradouro de The Number of the Beast motstra a importância de ter além de um grande time musical, um time forte nos bastidores: Rod Smallwood (empresário), Ross Halfin (fotógrafo), Derek Riggs com as ilustrações da mascote Eddie e o Mestre Martin Birch na produção. Um time e uma receita que elevou o nome da banda a um nível acima dentro da história do Heavy Metal mundial. 

1. Invaders 

2. Children of the Damned 

3. The Prisoner 

4. 22 Acacia Avenue 

5. The Number of the Beast 

6. Run to the Hills 

7. Gangland 

8. Hallowed Be Thy Name 

*Line up 

Bruce Dickinson – vocais 

Dave Murray – guitarra 

Adrian Smith – guitarra/segunda voz 

Clive Burr – bateria 

*Ficha técnica 

Martin Birch – produtor 

Rod Smallwood – empresário 

Ross Halfin – fotografia  

Derek Riggs – Arte da capa 

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Postado em março 22nd, 2022 @ 14:14 | 1.466 views
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